Testemunho de Joy Robson (parte 4) Reexame Cruzado pela Promotoria
REEXAME
CRUZADO PELO SR. SNEDDON:
Traduzido por Daniel Azambuja
Traduzido por Daniel Azambuja
P: Sra.
Robson, a senhora não está com ciúmes da Sra. Chandler, por que ela tomou o seu
lugar, está?
R: De
forma alguma.
P: De
forma alguma?
R: De
forma alguma.
P: Não
era esse o seu sentimento enquanto estava no Rancho, afinal, ela estava no
controle?
R:
Absolutamente, não.
P: E o
filho dela substituiu o seu filho.
R: Meu
filho estava lá.
P: Sim,
mas ele não estava mais no quarto com Michael Jackson, estava?
R: Eu
não sei se ele queria estar. Ele era amigo de Michael. Eles estavam juntos como
amigos. Eu não queria ser June Chandler.
P: Bem,
eu não perguntei se você queria ser June Chandler, perguntei se você tinha ciúmes
da posição dela?
R:
Certamente que não. Que posição seria essa?
P: A
posição de estar próxima a Michael Jackson naquele momento.
R: Eu não
acho que ela fosse próxima a Michael naquele período.
P: Você
não acha?
R: Não,
como aliás Michael passou ...
P: Você sabe...
SR. MESEREAU:
Objeção. Meritíssimo, ela não completou a resposta.
O
TRIBUNAL: Negado. Próxima pergunta.
P: Você
sabe quantas viagens eles fizeram juntos?
R: Não.
P: Você
sabe quanto tempo um passou com o outro?
R: Não.
P: Você
não tem ideia, tem?
R: Não.
P: Então
você não tem nenhuma ideia de quão próxima ela estava do Sr. Jackson naquele
momento... nenhuma ideia própria?
R: O único
conhecimento próprio que tenho daquele final de semana é de ver Michael Jackson
tentando evitar June Chandler o final de semana todo.
SR. SNEDDON:
Mova para atacar como não respondido, Excelência.
O
TRIBUNAL: Negado.
P: E
você diz que o réu, aqui, o Sr. Jackson, era uma pessoa que facilmente instigava
confiança nas pessoas. Certo?
R: Sim.
P: E com
relação a você e sua família ele criou esse vinculo fácil e rapidamente,
correto?
R: Sim.
P: Você
o viu fazer isso com outras pessoas, certo?
R: Não.
P: Você
não viu?
R: Não.
P. Vocês
eram as únicas pessoas, que você observou, para quem ele era confiável --
R: A única
vez que eu estava por perto de algum mais com Michael deve ter sido no set em
Chicago, com a família Barnes, e, naquele mesmo final de semana, com a família
Chandler.
P.
Então, em sua opinião sobre o Sr. Jackson e a habilidade dele em conquistar a confiança
rapidamente e facilmente tem a ver simplesmente com sua família?
R: Sim.
P.
Agora, eu entendi corretamente que você declarou que quando você veio para o
país, o seu visto apenas a permitia trabalhar para a MJJ Productions?
R: Sim.
P: Então
o Sr. Mesereau lhe perguntou se você estava consciente do que acontecia â noite
no quarto do Sr. Jackson. Você se lembra?
R: Ele
me perguntou se eu estive no quarto.
P: À
noite.
R: Sim.
P: Você não
tinha ideia, uma vez saído daquele quarto, do que acontecia naquele quarto,
você tinha?
R: Só
sei o que meu filho me contava.
P: Bem,
você não sabia se eles estavam jogando videogames, certo?
R: Se
meu filho me dissesse que estavam, então eles estavam.
P: Ok,
eu acho que perguntei sobre sua posição a respeito.
R: Isso
é o que eu sei através do que meu filho dizia. E eu confio nele.
P: Algo
que você mesma tenha visto com seus próprios olhos, ou ouvido com seus próprios
ouvidos, não algo do seu filho. Você tem algum conhecimento próprio do que
acontecia atrás das portas fechadas daquele quarto?
R: Não
em todas as ocasiões. Eu não estava lá todos os momentos, não.
P: Por
exemplo… você falou com o Sr. Mesereau, desde seu depoimento de ontem?
R: Não.
P: Você
falou para ele de toda sua preparação para testemunhar?
R:
Tivemos uma rápida conversa sobre como as coisas seriam na corte.
P: Você
tem consciência do fato de que no tempo da execução do mandado de busca para
este caso em Neverland, houve um vasto número de revistas sexualmente
explicitas e livros que foram encontrados no quarto do Sr. Jackson?
SR. MESEREAU:
Objeção. Irrelevante; além do escopo.
O
TRIBUNAL: Mantido.
P. PELO
SR. SNEDDON: Você disse ao Sr. Mesereau em resposta às perguntas dele que você
veio para este país sem nenhuma promessa do Sr Jackson. Foi o que disse?
R: Pelo
que lembro.
P: Não
foi o que você disse ao júri, em 1994, foi?
R: Bem,
eu li algo diferente, eu não me lembro.
P: Bem,
era você testemunhando, não era?
R: Bem,
estou lhe dizendo que não me lembro disso agora. Aparentemente foi o que
testemunhei.
P: Sob
juramento?
R: Verbal…
talvez fosse verbal. O que estou dizendo é que não havia contratos. Se houve, foi
algo verbal.
P: Não é
o que diz seu testemunho, é? Diz que o Sr Jackson arranjou o resto.
R: Bem,
está errado.
P: Mas
você disse?
R. Bem,
eu sinto muito. Eu cometi um erro naquela época. Nunca houve nada verbal, nunca
houve contratos.
P: Você lembra
melhor hoje do que naquela época?
R:
Aparentemente.
SR. SNEDDON:
Sem mais perguntas.
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