Testemunho de Chantal Robson (parte 5) Mais Exame Direto pela Defesa
MAIS EXAME DIRETO REDIRECIONADO PELO SR. MESEREAU:
P: Você ouviu sobre as alegações nesse caso, certo?
R: Sim.
P: Você as discutiu com sua família, certo?
R: Sim.
P: Você não acredita que Michael Jackson alguma vez tenha molestado as crianças Arvizo, acredita?
R: Eu...
SR. AUCHINCLOSS: objeção. Isso leva a uma conclusão. Pergunta inadmissível.
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Mantido.
Mais uma decisão injusta o juiz. Mesereau fez o mesmo que o promotor, pediu uma concussão.
SR. AUCHINCLOSS: Mesma objeção.
SR. MESEREAU: Ele levantou a questão da confiança, Meritíssimo.
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SR. AUCHINCLOSS: Isso é, bem…
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Mantido.
Mais uma decisão injusta. Melville era descaradamente a favor da promotoria. O promotor tentou desacreditar a confiança que Chantam afirmou ter em Michael. A pergunta do advogado é no intuito de mostrar que ela não tinha motivo para não confiar.
P. PELO SR. MESEREAU: Você confia em Michael Jackson ?
R: Sim, eu confio.
P: Por que você confia nele?
R: Por que ele é meu amigo.
SR. AUCHINCLOSS: Objeção. Perguntou e respondeu; além do escopo.
O promotor parece desesperado. Não houve pergunta e resposta, por parte de Mesereau, evidentemente. Mesereau perguntou e a testemunha respondeu. Também não foi além do escopo porque o promotor perguntou várias vezes se a testemunha confiava em Michael.
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Negado. Pode terminar sua pergunta.
SR. MESEREAU: Deixe-me retirar a pergunta.
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Ela a respondeu.
SR. MESEREAU: Okay.
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Mas não estou certo se ela não foi interrompida.
A TESTEMUNHA: Ok. Ele é meu amigo.
SR. MESEREAU: Há alguma outra razão para você confiar em Michael Jackson?
R: Ele nunca, nunca me deu uma razão para não confiar nele.
P: Você o acha honesto?
R: Sim, eu acho.
P: Você o considera um homem sensível?
R: Sim, eu considero.
P: Você acha que Michael Jackson alguma vez machucaria uma criança?
R: Eu não acho.
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SR. AUCHINCLOSS: objeção, Indução.
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Mantido.
SR. MESEREAU: você acredita...
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Espere um minute. Eu vou atacar a resposta.
SR. MESEREAU: Você acredita que o Sr. Jackson...
SR. AUCHINCLOSS: Meritíssimo, eu vou… eu vou objetar…
SR. MESEREAU: Meritíssimo, o promotor fez a ela todas essas perguntas sobre sua confiança no Sr. Jackson. Eu só...
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Está certo…
SR. MESEREAU: Estou apenas examinando essas questões.
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Algumas você pode, outras não.
SR. MESEREAU: Okay.
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Então pegue uma questão de cada vez.
P. PELO SR. MESEREU: Você acredita que o Sr. Jackson nunca daria álcool para um paciente com câncer para que pudesse cometer o crime de molestá-lo?
R: Eu acredito.
SR. AUCHINCLOSS: Objeção; conduzindo. Também chama por uma questão definitiva, conclusão definitiva.
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O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Vou manter a objeção.
Sem palavras para descrever a atitude desonesta do juiz. O promotor pintou um quadro de Michael Jackson dando álcool a uma criança para poder molestá-la e fez perguntas sobre isso à testemunha. Mas o juiz não permite que o advogado rebata tais afirmações.
P. PELO SR. MESEREAU: Por favor, diga ao júri cada razão por que você confia em Michael Jackson.
SR. AUCHINCLOSS: Objeção. Perguntou e respondeu.
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Negada. Responda.
A TESTEMUNHA: Ele é meu amigo há muitos anos. Ele cuidou de mim como um irmão mais velho e um pai. Não houve um momento em minha vida em que ele tenha virado as costas para minha família. Vice versa. Nossa família nunca deu as costas para ele. Nós o amamos. É difícil de explicar. Quando você tem uma amizade com alguém e você sabe que esse alguém é verdadeiro e amigo...
SR. AUCHINCLOSS: Vou objetar como narrativa.
O TRIBUNAL DE JUSTIÇA: Negado. Vai seguir com sua narração?
A TESTEMUNHA: Chantal: apenas que ele é uma pessoa verdadeira e é amigo e eu sempre confiei nele.
SR. MESEREAU: Sem mais perguntas.
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